quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O QUE PENSAM OS POETAS SOBRE… A LOUCURA ? (II)

 
 

O que pensam os poetas sobre... a loucura?
 
- Ana Hatherly: "A ideia de que o mundo é o reino da loucura é uma convicção muito arreigada. O louco, como “out-sider”, marginal supremo, é útil e portanto necessário. As qualidades do outro fazem parte da lista dos crimes essenciais."

 - Júlio Dinis: "A loucura é inseparável do homem; umas vezes toma-lhe a cabeça e deixa-lhe em paz o coração, que nunca se empenha no desvairar a que ela é arrastada; outras vezes há na cabeça a frieza da razão e ao coração desce a loucura para o perturbar com afectos."

 - Florbela Espanca: "Afinal, quem é que tem a pretensão de não ser louca?... Loucos somos todos, e livre-me Deus dos verdadeiros ajuizados, que esses são piores que o diabo!"

 - Edgar Poe: "A ciência não averiguou ainda se a loucura é ou não a mais sublime das inteligências."

- Anatole France: “As grandes obras deste mundo foram sempre realizadas por doidos.”

- Vergílio Ferreira: "Amanhã é dos loucos de hoje, diz Pessoa. E dos loucos de amanhã? Se é depois de amanhã, os tipos com juízo nunca mais têm uma oportunidade. E serão loucos sem amanhã nenhum."

- Fernando Pessoa: "A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio."

 

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