Tonadilha dos pobres
à porta do convento onde estava o Condestável:
Em Gram Condestrabe
Em o seu Mosteiro
Dá-nos
a sua sôpa,
Mail-a
sua rôpa,
Mail-o
seu dinheiro.
A
bênção de Deos
Cahiu
na Caldeira
De
Nunalves Pereira,
Que
abondo resceu
E
todolo deo.
Se
comer queredes,
Nom
bades alem:
Don
menga non tem,
Ahi
lo comeredes,
Como
lo bedes.
Nota: Este
poema está incluído no “Cancioneiro Popular” de 1867, no qual estão coligidos,
por Teófilo Braga, fados, canções de rua, orações, profecias, etc
Sem comentários:
Enviar um comentário