quarta-feira, 16 de abril de 2014

Enrico Caruso

 
 

Enrico Caruso (1873-1921)nasceu em Nápoles, Itália.

Tenor, aclamado em todo o mundo, dotado de uma VOZ poderosa e pura, interpretava os seus papéis com enorme talento dramático.

O seu vasto repertório, principalmente de obras italianas, está preservado em 250 gravações, que inclui 60 papéis de ópera e 500 canções.

Foi o precursor na utilização da nova tecnologia de gravação de som, em discos de cera.

Caruso estreou-se, em 1895, como cantor de ópera, no “Teatro Nuovo”, em Nápoles.

Cantou nos mais importantes teatros de ópera em todo o mundo.

Trabalhou durante 17 anos no “Metropolitan Opera House”, em Nova Iorque.

Com a gravação de "Vesti la Giubba” da ópera “Pagliacci” (Palhaços) de Ruggero Leoncavallo, Caruso vendeu mais de um milhão de discos.

No dia 24 de Dezembro de 1920, retirou-se da vida artística.

Caruso recebeu inúmeras condecorações de diferentes países e instituições.

A sua vida foi tema para o filme “O Grande Caruso”, interpretado pelo cantor lírico Mário Lanza.

A sua última esposa, Dorothy Caruso, escreveu o livro “Enrico Caruso – Sua Vida e Sua Morte”.

 
 
Caruso, tal como outros grandes artistas, exigia privilégios na assinatura dos seus contratos.
Como curiosidade, uma notícia publicada, em Março de 1911, no jornal britânico “Pall Mall Gazette”:

 
 
“O senhor Caruso assinou um contrato com a Ópera Imperial de Viena. O célebre cantor receberá a quantia de 15.000 coroas, ou sejam 18.000 francos por noite, para fazer três representações. Os termos do contrato não são vulgares. O célebre cantor impôs condições que até agora ainda nenhum dos seus colegas obteve. Apesar do regulamento formal que proíbe severamente que se fume no teatro, o senhor Caruso exigiu o direito de poder fumar quantos cigarros lhe apetecerem até subir o pano.

Para tranquilizar o público sobre os perigos que tal privilégio possam resultar, um bombeiro estará sempre junto do tenor, nunca o perderá de vista e deitará num recipiente cheio de água todas as pontas de cigarros que o senhor Caruso fumar. O tenor também exigiu, que o seu médico, o seu advogado, o seu secretário, o seu empresário e o seu intérprete tenham o direito de acompanhá-lo do seu camarim até ao palco e vice-versa.”

 

 


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