quinta-feira, 1 de outubro de 2015

LOUCURA - O que é, afinal?

 
 
 
 

 

                                Loucura  -  O que é, afinal?

 
António Lobo Antunes:
“A loucura é qualquer coisa que existe em todos nós, é mais um receio que uma realidade. No fundo, o que é enlouquecer? É sair de uma determinada norma, não é? É preciso muita coragem para se ser realmente louco.”
 
Friedrich Nietzsche:
“Nos indivíduos, a loucura é algo raro - mas nos grupos, nos partidos, nos povos, nas épocas, é regra.”   
 
Ana Hatherly:
“A ideia de que o mundo é o reino da loucura é uma convicção muito arreigada. O louco, como “out-sider”, marginal supremo, é útil e portanto necessário. As qualidades do outro fazem parte da lista dos crimes essenciais.”
 
Edgar Poe:
“A ciência não averiguou ainda se a loucura é ou não a mais sublime das inteligências.”
 
Florbela Espanca:
“Afinal, quem é que tem a pretensão de não ser louca?... Loucos somos todos, e livre-me Deus dos verdadeiros ajuizados, que esses são piores que o diabo!”
 
Anatole France:
“As grandes obras deste mundo foram sempre realizadas por loucos.”
 
Erasmo:
“Refugio-me na loucura porque não me resta o chamado meio-termo do estado de coisas comum. Quero ver coisas novas – e isso eu só conseguirei se não tiver mais medo da loucura.”
 
Vergílio Ferreira:
“Amanhã é dos loucos de hoje, diz Pessoa. E dos loucos de amanhã? Se é depois de amanhã, os tipos com juízo nunca mais têm uma oportunidade. E serão loucos sem amanhã nenhum.”
 
Fernando Pessoa:
“A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio.”
 
Jean Cocteau:
“O limite extremo da sensatez é o que o público baptiza de loucura.”
 
Franz Kafka:
O medo da loucura. Ver a loucura em todas as emoções que se esforçam sempre para a frente e que nos fazem esquecer de tudo o resto. Que é, então, a não loucura? A não loucura é ficar parado, de pé, como um mendigo à soleira da porta, ficar ao lado da entrada, apodrecer e cair.”
 
 
Imagem: pintura de Vincent Van Gogh (Países Baixos, 1853 – França, 1890).

 
 

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