segunda-feira, 4 de julho de 2016

CARLO M. CIPOLLA - As leis fundamentais da estupidez humana






Carlo M. Cipolla (Pavia, Itália, 1922 – 2000).

Historiador italiano especializado em história da economia. Estudou na “Sorbonne” e na “London School of Economics”. 

Começou a trabalhar na Universidade de Catania, em Sicília, passando depois pelas universidades de Veneza, Turim, Florência, Pavia e Pisa. Em 1959 ingressou na Universidade de Califórnia em Berkeley onde permaneceu até 1991.

Foi um autor prolífero, criativo e com diversidade de interesses. A sua autoridade foi sempre reconhecida na história económica.

Um dos trabalhos mais divulgados de Carlo M. Cipolla é a sua breve análise económica, demográfica e histórica da estupidez humana que publicou no seu livro Allegro ma non troppo de 1988.




in “Enciclopédia Eumed”



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AS LEIS FUNDAMENTAIS DA ESTUPIDEZ HUMANA



Primeira lei:
Cada um subestima sempre inevitavelmente o número de indivíduos estúpidos que existem no mundo.

Segunda lei:
A probabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica desta mesma pessoa.

Terceira lei:
É estúpido aquele que desencadeia uma perda para outro indivíduo ou para um grupo de outros indivíduos, embora não tire ele mesmo nenhum benefício e eventualmente até inflija perdas a si próprio.

Quarta lei:
As pessoas não estúpidas subestimam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. Em particular, os não estúpidos esquecem constantemente que, em qualquer momento e lugar, e em qualquer circunstância, tratar e/ou associar-se a indivíduos estúpidos demonstra-se infalivelmente um custosíssimo erro.

Quinta lei:
O indivíduo estúpido é o tipo de indivíduo mais perigoso que existe.



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