segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PALÁCIO DO ALHAMBRA – Granada






PALÁCIO DO ALHAMBRA

A conquista de Espanha pelos Mouros, a seguir às invasões do ano 711, levou a um período de ocupação que durou sete séculos, até à sua expulsão final pelas forças cristãs em 1482. 

O último bastião do domínio mouro foi o palácio do Alhambra, em Granada. A administração dessa província islâmica mais ocidental era feita a partir das cidadelas de Granada e Córdova, as quais em épocas de governos tolerantes se tornaram um dos centros mais educados e cultos da Europa. 

Os governantes árabes introduziram formas tradicionais de arquitectura e métodos de irrigação islâmicos em Espanha, domesticando o calor do Verão para criar luxuriantes jardins e arejados pátios sombreados. 

O Alhambra (1238-1358) é o epítome dos refinados prazeres e graça da cultura mourisca. A seguir à expulsão dos Mouros e à unificação da Espanha, Isabel de Castela (1451-1504) e Fernando de Aragão (1452-1516) estabeleceram aí o seu palácio por algum tempo. 

O Alhambra, com a sua graciosa sucessão de aposentos, colunatas de maravilhosos pormenores e pátios ajardinados, mantém o seu misterioso encanto, uma lembrança da rica herança cultural paralela às tradições cristãs do gótico europeu.



in “Arquitectura” de Neil Stevenson


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