terça-feira, 4 de outubro de 2016

A PAIXÃO DE BACH




Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685 - 1750).


Em 1729, na Sexta-Feira Santa, estreia-se na Igreja de São Tomás, em Leipzig, a versão completa da Paixão segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach. 

Esta é uma obra que se distingue no conjunto de grandes oratórios que Bach, influenciado pelo seu amigo Georg Philipp Telemann, escreveu em Leipzig, onde tinha a obrigação de compor cantatas para os serviços religiosos. 

Sabe-se que realizou umas cinco séries de cantatas para todas as festas e domingos do ano litúrgico, mas de tão numerosa produção perdeu-se mais de um terço. 

Juntamente com a Missa em si menor (1747), do próprio Bach, e o Messias (1742), de Haendel, a Paixão pode considerar-se como o monumento mais representativo de toda a história da música de inspiração sacra. Os seus corais e árias figuram entre os mais belos criados pelo compositor. Esquecido posteriormente, este oratório de Bach foi recuperado um século mais tarde por Felix Mendelssohn e reconhecido como uma obra-prima.




in “Auditorium - Crónica da Música”








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