NUNO ÁLVARES PEREIRA
(Cernache do
Bonjardim, Portugal, 1360 – Lisboa, 1431)
Santo Condestável
Tendo só treze anos entrou para a corte do
Rei D. Fernando de Portugal e é nomeado escudeiro da Rainha D. Leonor Teles. Posteriormente
foi feito cavaleiro com uma armadura emprestada por D. João, o Mestre de Avis. Aos
dezasseis anos seu padre o obriga a efectuar o casamento com uma jovem viúva
chamada D. Leonor de Alvim.
Logo de uma reunião de conselho na Corte,
D. João nomeou a Nuno Álvares Conde de Ourém e Condestável do Reino, isto é,
Comandante Supremo do Exército, cargo criado por D. Fernando que, pela sua vez
é reconhecido como Rei de Portugal.
A reacção do Rei de Castela foi a invasão
de Portugal pela Beira Alta, mas o rápido controlo da situação por parte de
Nuno Álvares Pereira não permitiu o avanço das tropas castelhanas em território
português.
A resolução do conflito se deu durante a
Batalha de Aljubarrota em 1385 onde as tropas lusitanas obtiveram a vitória
sobre a armada castelhana o que levou à consolidação da independência
portuguesa.
Pelos serviços emprestados à Corte
Portuguesa, D. Nunes Álvares Pereira é nomeado Conde de Arraiolos e Barcelos.
Contudo, não descuidou as fronteiras com Castela para prever possíveis novos
ataques.
A figura de Nuno Álvares Pereira tem sido objecto de diversas
homenagens ao longo da história portuguesa. Uma delas é seu nome em múltiplas
referências que fez Camões em Os Lusíadas em sentido literal ou alegórico.
in “História de Portugal” (excertos)
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