AS CRIANÇAS DURANTE O HOLOCAUSTO (VII)
(continuação)
Nas
suas tentativas de “salvar a pureza do sangue ariano” os “especialistas
raciais” das SS ordenaram que centenas de crianças polonesas e soviéticas, com
características “arianas”, fossem raptadas e levadas para o Reich para
que fossem adoptadas por famílias alemãs racialmente correctas.
Embora
argumentassem que a base dessas decisões era “científica”, bastava elas terem o
cabelo louro, olhos azuis, e pele clara, para merecerem a oportunidade de serem
“germanizadas”.
Por
outro lado, quando as mulheres polonesas e soviéticas que haviam sido
deportadas para a Alemanha para trabalho forçado ficavam grávidas de alemães,
normalmente através de estupros, elas eram forçadas a abortar ou a dar à luz em
condições que garantissem a morte do recém-nascido caso os “especialistas
raciais" determinassem que aquela criança não era suficientemente ariana.
Apesar
de sua grande vulnerabilidade, muitas crianças conseguiram meios de sobreviver
roubando e trocando o produto de suas actividades por comida e medicamentos
para levar para dentro dos guetos.
Os
jovens que participavam dos movimentos juvenis ajudavam em actividades
secretas da resistência, e muitas crianças fugiam, sozinhas ou com seus pais e
familiares, para acampamentos organizados por partisans judeus.
(continua)
in “Holocaust Encyclopedia”
Imagem: Crianças a espera da execução pelo Einsatzgruppen - Unidade móvel de Extermínio
Imagem: Crianças a espera da execução pelo Einsatzgruppen - Unidade móvel de Extermínio
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