domingo, 7 de julho de 2019

AS CRIANÇAS DURANTE O HOLOCAUSTO (VII)




AS CRIANÇAS DURANTE O HOLOCAUSTO (VII)

(continuação)


Nas suas tentativas de “salvar a pureza do sangue ariano” os “especialistas raciais” das SS ordenaram que centenas de crianças polonesas e soviéticas, com características “arianas”, fossem raptadas e levadas para o Reich para que fossem adoptadas por famílias alemãs racialmente correctas.

Embora argumentassem que a base dessas decisões era “científica”, bastava elas terem o cabelo louro, olhos azuis, e pele clara, para merecerem a oportunidade de serem “germanizadas”.

Por outro lado, quando as mulheres polonesas e soviéticas que haviam sido deportadas para a Alemanha para trabalho forçado ficavam grávidas de alemães, normalmente através de estupros, elas eram forçadas a abortar ou a dar à luz em condições que garantissem a morte do recém-nascido caso os “especialistas raciais" determinassem que aquela criança não era suficientemente ariana.

Apesar de sua grande vulnerabilidade, muitas crianças conseguiram meios de sobreviver roubando e trocando o produto de suas actividades por comida e medicamentos para levar para dentro dos guetos.

Os jovens que participavam dos movimentos juvenis ajudavam em actividades secretas da resistência, e muitas crianças fugiam, sozinhas ou com seus pais e familiares, para acampamentos organizados por partisans judeus.

(continua)



in “Holocaust Encyclopedia”
Imagem: Crianças a espera da execução pelo Einsatzgruppen - Unidade móvel de Extermínio




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