segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

NUNO ÁLVARES PEREIRA



NUNO ÁLVARES PEREIRA

Tendo só treze anos entrou para a corte do Rei D. Fernando de Portugal e é nomeado escudeiro da Rainha D. Leonor Teles. Posteriormente foi feito cavaleiro com uma armadura emprestada por D. João, o Mestre de Avis. Aos dezasseis anos seu padre o obriga a efectuar o casamento com uma jovem viúva chamada D. Leonor de Alvim.

Após uma reunião de conselho na Corte, D. João nomeou Nuno Álvares Conde de Ourém e Condestável do Reino, isto é, Comandante Supremo do Exército, cargo criado por D. Fernando que, pela sua vez é reconhecido como Rei de Portugal.

A reacção do Rei de Castela foi a invasão de Portugal pela Beira Alta, mas o rápido controlo da situação por parte de Nuno Álvares Pereira não permitiu o avanço das tropas castelhanas em território português.

A resolução do conflito se deu durante a Batalha de Aljubarrota em 1385 onde as tropas lusitanas obtiveram a vitória sobre a armada castelhana o que levou à consolidação da independência portuguesa.

Pelos serviços emprestados à Corte Portuguesa, D. Nunes Álvares Pereira é nomeado Conde de Arraiolos e Barcelos. Contudo, não descuidou as fronteiras com Castela para prever possíveis novos ataques.

A figura de Nuno Álvares Pereira tem sido objecto de diversas homenagens ao longo da história portuguesa. Uma delas é seu nome em múltiplas referências que fez Camões em Os Lusíadas em sentido literal ou alegórico.


NUNO ÁLVARES PEREIRA – Santo Condestável (Cernache do Bonjardim, Portugal, 1360 – Lisboa, 1431)

in “História de Portugal” (excertos)



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