quarta-feira, 3 de março de 2021

“UM EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO E AMOR À HUMANIDADE!”




“UM EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO E AMOR À HUMANIDADE!”


Aos 38 anos, ALBERT SCHWEITZER surpreendeu a família, os amigos e a comunidade académica da Europa. Doutor em filosofia, teologia, medicina e música, o professor alemão deixou para trás uma posição confortável e segura na Europa, em 1913, e seguiu para a vila de Lambaréné, na África Equatorial Francesa (hoje Gabão).

Lá iria construir um hospital para a população, tão necessitada como em qualquer outra colonial europeia. Trinta e nove anos depois de sua partida, em 1952, Schweitzer receberia o “Prémio Nobel da Paz”, não apenas pelo imenso trabalho assistencial que desenvolveu, mas também por seus elogiados estudos e concorridas conferências alertando sobre o perigo das armas nucleares.
Com o dinheiro do prémio, Schweitzer construiu uma colónia para leprosos perto de seu hospital.
Schweitzer era também um exímio organista. Foi um dos melhores intérpretes de Bach.

Tinha com a religião uma relação conturbada. Para ele, o maior problema era a forma com que o Evangelho era pregado pela Igreja: "Os nativos têm ânsia de religião, não de uma religião formal, mas da religião do amor."

Após a sua morte, em 1965, na sua amada vila de Lambaréné, seu maior legado seria o exemplo de seu trabalho missionário e a crença de que "um dia a Humanidade vai perceber que a destruição de vidas é incompatível com a Ética".

Schweitzer é um exemplo de determinação e amor à humanidade.



ALBERT SCHWEITZER (Alemanha, 1875 - Gabão, 1965)

                                


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