sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ENRICO CARUSO – Tenor italiano

 
 
 
 
 

Enrico Caruso (Nápoles, Itália, 1873-1921).

Tenor, aclamado em todo o mundo, dotado de uma voz poderosa e pura, interpretava os seus papéis com enorme talento dramático.

Estreou-se, em 1895, como cantor de ópera, no “Teatro Nuovo”, em Nápoles.

Trabalhou durante 17 anos no “Metropolitan Opera House”, em Nova Iorque.

Foi o precursor na utilização da nova tecnologia de gravação de som, em discos de cera.

O seu vasto repertório, principalmente de obras italianas, está preservado em 250 gravações, que inclui 60 papéis de ópera e 500 canções.

Com a gravação de "Vesti la Giubba” da ópera “Pagliacci” (Palhaços) de Ruggero Leoncavallo, Caruso vendeu mais de um milhão de discos.

No dia 24 de Dezembro de 1920, retirou-se da vida artística.

A sua vida foi tema para o filme “O Grande Caruso”, interpretado pelo cantor lírico Mário Lanza.

A sua última esposa, Dorothy Caruso, escreveu o livro Enrico Caruso – Sua Vida e Sua Morte.

 
 
Caruso, tal como outros grandes artistas, exigia privilégios na assinatura dos seus contratos.
É interessante ler esta notícia publicada em Março de 1911, na “Pall Mall Gazette”:

 

 
“O senhor Caruso assinou um contrato com a Ópera Imperial de Viena.
O célebre cantor receberá a quantia de 15.000 coroas, ou sejam 18.000 francos por noite, para fazer três representações.
Os termos do contrato não são vulgares. O célebre cantor impôs condições que até agora ainda nenhum dos seus colegas obteve.
Apesar do regulamento formal que proíbe severamente que se fume no teatro, o senhor Caruso exigiu o direito de poder fumar quantos cigarros lhe apetecerem até subir o pano.
Para tranquilizar o público sobre os perigos que tal privilégio possam resultar, um bombeiro estará sempre junto do tenor, nunca o perderá de vista e deitará num recipiente cheio de água todas as pontas de cigarros que o senhor Caruso fumar.
 
O tenor também exigiu, que o seu médico, o seu advogado, o seu secretário, o seu empresário e o seu intérprete tenham o direito de acompanhá-lo do seu camarim até ao palco e vice-versa.”
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 
 

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