quinta-feira, 21 de julho de 2016

SEBASTIÃO DA GAMA - Madrigal






Sebastião da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, Portugal, 1924 – Lisboa, Portugal, 1952).

Poeta de uma Humanidade e autenticidade raras foi prematuramente surpreendido pela morte quando exercia o professorado na Escola Comercial e Industrial de Estremoz, na sequência dum sofrimento que já se arrastava do tempo do magistério.
Razão por que a sua obra se encontra pejada daquela candura romântica tocada pela pungência da morte próxima.

Deixou: Serra Mãe, Cabo da Boa Esperança, Campo Aberto, Pelo Sonho é que Vamos, Diário, Itinerário Paralelo e Segredo de Amar, livros quase todos póstumos.
Loa a Nossa Senhora da Arrábida, foi escrito de colaboração com Miguel Caleiro.



in Dicionário da Literatura Portuguesa



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Palavras de Sebastião da Gama: 
"Eu nasci e nada mudou"


        Madrigal

A minha história é simples. 
A tua, meu Amor, 
é bem mais simples ainda: 

"Era uma vez uma flor. 
Nasceu à beira de um Poeta..." 

Vês como é simples e linda? 

 (O resto conto depois; 
mas tão a sós, tão de manso 
que só escutemos os dois). 


Sebastião da Gama, in “Antologia Poética”




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