sexta-feira, 9 de junho de 2017

CASA-MUSEU TEIXEIRA LOPES

 
 
 
 
CASA-MUSEU TEIXEIRA LOPES
 
 
A construção do edifício onde está instalada a Casa-Museu Teixeira Lopes teve início nos finais do século XIX e foi seu arquitecto José Teixeira Lopes, irmão do patrono da casa. Foi nesta casa que o Mestre António Teixeira Lopes (1866-1942) habitou e trabalhou no seu atelier, tendo sido doada à Câmara Municipal de Gaia e aberta ao público como Casa-Museu em 1933.
 
Na Casa-Museu Teixeira Lopes estão expostas as obras de maior relevo de António Teixeira Lopes, onde se incluem exemplares de escultura monumental (A Verdade, Flora), tumular (História, Caridade, Dor e Túmulo de Almeida Garrett), arquitetónica (Portas da Candelária), de vulto (A Viúva, Caim e Ofélia) e de carácter religioso (Rainha Santa Isabel e Santo Isidoro).
 
Da sua colecção particular consta um espólio rico em Artes Decorativas com coleções de mobiliário, têxteis, vidros, ourivesaria, cerâmica, etc. Salienta-se a excelência da galeria de pintura do Mestre Teixeira Lopes, que permite conhecer as sensibilidades estéticas e os gostos do artista, como também possibilita percorrer nomes sonantes e determinantes para a compreensão da pintura portuguesa: Alfredo Keil, António Carneiro, António Ramalho, Aurélia de Sousa, Domingos Sequeira, Henrique Pousão, João Vaz, José Malhoa, Silva Porto, Sousa Pinto, Vieira Lusitano, Vieira Portuense, entre outros.

Nas Galerias Diogo de Macedo, inauguradas em 1975, está patente a obra do Escultor Diogo de Macedo (1889-1959) e a sua significativa coleção de arte, destacando-se, pela qualidade plástica, o núcleo de Pintura Modernista com obras de Amadeu Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Dórdio Gomes, Francisco Franco, Júlio Pomar entre outros e, pela raridade, o núcleo de Arte Negra.
 
Da sua colecção de Artes Decorativas, destacam-se valiosos exemplares de mobiliário, marfins indo-portugueses (sécs. XVII-XVIII), porcelanas brancas da dinastia Quing e figuras e presépio atribuídas às oficinas de Machado de Castro (séc. XVIII).
A existência de uma sala destinada a exposições temporárias é um convite para o público visitar este espaço com frequência e curiosidade.

 
in “Direcção-Geral do Património Cultural”

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