quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fialho de Almeida

 
 

Fialho de Almeida (1857-1911) nasceu em Vila de Frades, Alentejo, Portugal.

 Foi escritor, cronista, jornalista, contista, crítico literário e teatral.

Em 1880, fundou e dirigiu a revista “A Crónica”, além de ter colaborado em outras diversas publicações.

Em 1881, editou os textos que foi escrevendo durante quatro anos,
sob o título genérico “Contos”.

Algumas das suas obras : “Pasquinadas”; “Os Gatos” (6 volumes); “Lisboa Galante”; “A Cidade do Vício”; “O Pai das Uvas”.
 
A sua posição crítica, não alinhada com os poderes institucionais, atraiu, ao longo da sua vida, múltiplas hostilidades e inimizades.

Rafael Bordalo Pinheiro pintou o seu retrato que está exposto no Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Chiado.


 
Palavras de Fialho de Almeida:

"Instruir, salubrizar, enriquecer... Nenhuma obra de governo forte pode assentar sobre aquisições que não sejam as derivadas próximas destes postulados máximos e extremos."
 
 
Excerto do texto “Os Jornalistas”:
"Compreende-se o jornalismo em França ou na Inglaterra, onde quase tudo o que há de instruído, de liberal, de inteligente, nos três quartos da nação, existe ali (…)
Da imprensa deriva toda a espécie de incentivo e de energia fecunda e transformável, que depois vai propulsar em todos os distritos gerais da actividade, moral e ciência, indústria e arte, política e religião. (...)
Falem-me agora da acção da imprensa em Portugal, nos últimos anos. Quanto aos jornalistas, dêem-me seis que tenham passado a vida a defender os interesses do povo, sem fazer da redacção elevador para uma aposentadoria; dêem-me quatro aonde eu escolha um grande homem de letras, ou simplesmente um grande homem de espírito."

Fialho de Almeida, in “Pasquinadas”.

 
 


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