KOSTAS KARYOTAKIS
(Grécia, 1896 - 1928)
Escritor,
poeta
***
ÁRVORE
Com rosto indiferente e ar de pouco caso,
saúdo as madrugadas, os ocasos.
Árvore, hei de olhar, com mirada isenta,
o céu azul ou a fúria da tormenta.
A vida, digo, é féretro no qual
dor e alegria do homem têm o seu final.
Com rosto indiferente e ar de pouco caso,
saúdo as madrugadas, os ocasos.
Árvore, hei de olhar, com mirada isenta,
o céu azul ou a fúria da tormenta.
A vida, digo, é féretro no qual
dor e alegria do homem têm o seu final.
Tradução: José Paulo Paes
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