AS CRIANÇAS DURANTE O HOLOCAUSTO (V)
(continuação)
A
decisão tomada pelo Judenrat de Lodz para deportar crianças para o campo
de extermínio de Chelmno, em Setembro de 1942, é um exemplo das escolhas
trágicas feitas por adultos que tinham que atender as exigências impostas pelos
alemães.
Janusz Korczak, director de um orfanato no Gueto de Varsóvia, porém,
recusou-se a abandonar as crianças sob seu cuidado, e quando elas foram seleccionadas
para a deportação ele acompanhou-as até o campo de extermínio de Treblinka,
entrando com elas nas câmaras de gás, onde também foi assassinado.
Crianças
não-judias, pertencentes a outros grupos perseguidos, também não foram
poupadas, entre elas as crianças ciganas Roma assassinadas no campo de
concentração de Auschwitz.
Cinco a sete mil crianças alemãs também foram
mortas, vítimas do programa de “eutanásia” nazista; e muitas outras foram
exterminadas em represália aos partisans, incluindo a maioria das
crianças da cidade checa de Lídice, e dos povoados da União Soviética ocupada,
que eram assassinadas junto com seus pais.
(continua)
in “Holocaust Encyclopedia”
Imagem:
Crianças à espera da execução pelo Einsatzgruppen - Unidade
móvel de Extermínio.
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