TRISTAN
TZARA
(Moinesti,
Roménia, 1896 – Paris, França,1963)
Poeta
e ensaísta
Participou na fundação
do movimento dadaísta em Zurique, em 1916. Proclamou a sua vontade de destruir a
sociedade, os seus valores e a linguagem em obras como Coração de gás, A anticabeça
e O homem aproximativo.
Após o declínio do
movimento dadá, Tzara envolveu-se no surrealismo, juntou-se ao Partido Comunista
e à Resistência Francesa. Tudo isto fez com que em obras como A Fuga, O Fruto Permitido, A Rosa e o
Cão, esteja patente uma consciência lírica, na qual traduziu as suas
preocupações sociais e testemunhou a sua ânsia de defender o homem contra todas
as formas de servidão.
in “SlideShare” (excertos)
“Olhe
para mim! Eu sou estúpido, sou uma farsa, sou um palhaço. Eu sou como todos
vocês!”
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa
dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que
formam o artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um.
Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do
saco.
O poema será parecido consigo.
E
pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade,
embora incompreendido pelo vulgo.
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