OLAVO BILAC
(Rio de Janeiro, Brasil, 1865 -1918)
Poeta, contista,
cronista, jornalista
***
Coro de
crianças:
Passem os
meses, desfilando!
Venha cada um por sua vez!
Dancemos todos, escutando
O que nos conta cada mês!
Venha cada um por sua vez!
Dancemos todos, escutando
O que nos conta cada mês!
SETEMBRO:
Eu trago a
primavera;
Trago a aprazível era
De universais festins;
Mais belas, mais viçosas,
Surgem sorrindo as rosas
E as dálias nos jardins.
Trago a aprazível era
De universais festins;
Mais belas, mais viçosas,
Surgem sorrindo as rosas
E as dálias nos jardins.
Sou o
jovial Setembro!
E as brasileiros lembro
A data sem rival,
Em que o Brasil potente,
Ficou independente
Do velho Portugal.
E as brasileiros lembro
A data sem rival,
Em que o Brasil potente,
Ficou independente
Do velho Portugal.
As vozes
elevemos
Em hinos, e beijemos
O pavilhão gentil,
Que nos seu lema encerra
O ideal da nossa terra,
A glória do Brasil!
Em hinos, e beijemos
O pavilhão gentil,
Que nos seu lema encerra
O ideal da nossa terra,
A glória do Brasil!
Coro de
crianças:
Adeus, Setembro!
Já descubro,
Cheio de flores, a cantar,
Lépido e alegre, o mês de Outubro,
Que em nossa roda quer entrar!
Cheio de flores, a cantar,
Lépido e alegre, o mês de Outubro,
Que em nossa roda quer entrar!
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