Luís Miguel Nava nasceu em
Viseu, no dia 29 de Setembro de 1957. Viveu até 10 de Maio de 1995.
Licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras
de Lisboa.
Foi Leitor de Português na Universidade de Oxford.
A partir de 1986, passou a residir em Bruxelas. Desempenhou
o cargo de tradutor do Conselho das Comunidades Europeias.
Organizou a “Antologia de Poesia Portuguesa”, em
português e francês, por ocasião da Europália.
Publicou os seguintes livros de poesia: “Películas”; “A
Inércia da Deserção”; “Como Alguém Disse”; “Rebentação”; “O Céu Sob as
Entranhas” e “Vulcão”.
Deliberou, por testamento, a criação de uma Fundação com o
seu nome. Anualmente, é atribuído um prémio de poesia.
A pele por fulgurantes
instantes muitas vezes abre-se até onde
seria impossível que exercesse
com tão grande rigor o seu domínio.
Não
temos então dela senão rápidas
visões, onde os reclames
do coração se cruzam, solitários
e agrestes, reflectidos
visões, onde os reclames
do coração se cruzam, solitários
e agrestes, reflectidos
por
trás nos ossos empedrados.
Em certas posições vêem-se as cordas
do nosso espírito esticadas num terraço.
Em certas posições vêem-se as cordas
do nosso espírito esticadas num terraço.
A
roupa dói-me porque, embora
nos cubra a pele, é dentro
do espírito que estão os tecidos amarrados.
nos cubra a pele, é dentro
do espírito que estão os tecidos amarrados.
Adorei o fecho do texto, a mais pura verdade! Excelente seu blog!
ResponderEliminarDeixo o meu para ter a sua visitinha..ehhehe
http://escritoradrikkk.blogspot.com/
Bom fim de semana! bjos...
Boa noite
ResponderEliminarMuito obrigado pelo seu comentário.
Irei ler o seu blog, com todo o gosto.
Bom fim de semana
Cumprimentos