Alexandre
Herculano nasceu em Lisboa, no dia 28
de Março de 1810. Viveu até 13 de Setembro de 1877.
Foi escritor, jornalista, poeta e historiador, um dos
grandes nomes do romantismo português.
Estudou francês, alemão e latim.
Frequentou as tertúlias literárias de Marquesa de
Alorna, que seria sua conselheira.
Em 1831, envolveu-se numa conspiração contra o
regime miguelista e foi obrigado a exilar-se em Inglaterra, e depois em França.
No ano seguinte regressa a Portugal, participando no
desembarque das tropas liberais em Mindelo.
Foi director das Bibliotecas Reais das Necessidades
e da Ajuda, a convite do Rei D. Fernando.
Em 1855, foi nomeado Vice-Presidente da “Academia
Real das Ciências”, e convidado para uma tarefa importante: recolher documentos
históricos anteriores ao século XV. Este trabalho foi publicado com o nome “Portugaliae
Monumenta Historica”.
Dirigiu a revista literária “O Panorama” que
foi considerada a mais importante publicação do Romantismo português.
Da sua vasta obra, destaque para os livros: “História
de Portugal” (4 volumes); “Poesias”; “História
da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal”; “O Bobo”;
“Eurico, o Presbítero”; “O Monge de Cister”; “Lendas e Narrativas”.
Felicidade
Mas, enfim, eu te achei, meu consolo;
Eu te achei, oh milagre de amor!
Outra vez, vibrará um suspiro
No alaúde do pobre cantor
Eras tu, eras tu que eu sonhava;
Eras tu quem eu já adorei,
Quando aos pés da mulher enganosa
Meu alento em canções derramei
Eras tu quem eu já adorei,
Quando aos pés da mulher enganosa
Meu alento em canções derramei
Se na terra este amor de poeta
Coração
há que o possa pagar,Serás tu, virgem pura dos campos,
Quem virá a minha harpa acordar?
Alexandre Herculano, in “A Geração de 70”
Sem comentários:
Enviar um comentário