NUNO ÁLVARES PEREIRA
Tendo só treze anos entrou para a corte do
Rei D. Fernando de Portugal e é nomeado escudeiro da Rainha D. Leonor Teles.
Posteriormente foi feito cavaleiro com uma armadura emprestada por D. João, o
Mestre de Avis. Aos dezasseis anos seu padre o obriga a efectuar o casamento
com uma jovem viúva chamada D. Leonor de Alvim.
Após uma reunião de conselho na Corte, D.
João nomeou Nuno Álvares Conde de Ourém e Condestável do Reino, isto é,
Comandante Supremo do Exército, cargo criado por D. Fernando que, pela sua vez
é reconhecido como Rei de Portugal.
A reacção do Rei de Castela foi a invasão
de Portugal pela Beira Alta, mas o rápido controlo da situação por parte de
Nuno Álvares Pereira não permitiu o avanço das tropas castelhanas em território
português.
A resolução do conflito se deu durante a
Batalha de Aljubarrota em 1385 onde as tropas lusitanas obtiveram a vitória
sobre a armada castelhana o que levou à consolidação da independência
portuguesa.
Pelos serviços emprestados à Corte
Portuguesa, D. Nunes Álvares Pereira é nomeado Conde de Arraiolos e Barcelos.
Contudo, não descuidou as fronteiras com Castela para prever possíveis novos
ataques.
A figura de Nuno Álvares Pereira tem sido objecto de diversas homenagens
ao longo da história portuguesa. Uma delas é seu nome em múltiplas referências
que fez Camões em Os Lusíadas em
sentido literal ou alegórico.
NUNO ÁLVARES
PEREIRA – Santo Condestável (Cernache do Bonjardim, Portugal, 1360 – Lisboa,
1431)
in “História de Portugal” (excertos)
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