SOBRE
A IMAGINAÇÃO
As crenças insensatas são
fruto dos erros e doenças da nossa imaginação: é necessário, portanto,
defini-la.
A imaginação é a faculdade
do nosso entendimento, que nos figura as coisas ausentes através do intelecto.
Podemos ainda explicá-la
como a faculdade de recriar os objectos sensíveis e abstractos, combiná-los
entre si e reproduzi-los.
A imaginação é umas vezes
activa, outras vezes passiva; activa, quando se consagra a assuntos que são
exclusivamente seus; passiva, quando recebe a impressão dos factos exteriores
ou da imaginação de outrem. As imaginações fortes cativam as fracas. A memória
e a imaginação são duas faculdades muito próximas, todavia bem distintas.
A memória recorda, a imaginação
representa: a memória é para o passado, a imaginação para o presente, e para o futuro.
Há três fontes principais da
imaginação: as sensações, a memória e a reflexão.
in
“História da Magia” – Jules Garinet
Imagem: “Sartre e a imaginação” – pintura de Lapoujade
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