Francesco
Petrarca nasceu em Arezzo, Itália. (1304-1374)
Poeta, escritor,
historiador, arqueólogo e pesquisador de manuscritos antigos, foi o precursor
do Movimento Humanista Europeu e considerado o inventor do soneto, tipo de poema
composto de 14 versos.
Laura foi a sua grande
paixão. Conheceu-a em 1327 na Igreja Santa Clara de Avignon. Mas, pelo amor não
correspondido, dedicou-lhe a maior parte das suas obras.
Petrarca escreveu mais de
300 sonetos.
“Il Canzoniere” (dividida
em duas partes: Rime in vita di Laura e Rime in morti di Laura) e “Trionfi”, são as suas mais importantes
obras líricas.
Foi o autor do poema
épico “Africa”, sobre a Segunda Guerra Púnica.
De realçar a
autobiografia “Posteritati”.
Junto com Dante e
Boccaccio formam o triunvirato que colocou, durante muitos séculos, a Itália
como capital literária do mundo
Foi coroado em Roma,
sendo o primeiro homem, desde a Antiguidade, a receber esta honra.
Paz não tenho, sem ter motivo à guerra:
temo, espero, ardo em fogo, e sou de gelo,
quero subir ao céu e caio em terra,
nada abraço, e o universo ando a contê-lo.
Preso, a prisão não se abre, e não se cerra:
prendem-me o coração, mas sem prendê-lo,
não me dá vida ou morte, amor, e erra
minha alma sob o enorme pesadelo.
Odeio-me a mim mesmo, alguém amando,
grito sem boca ter, sem olhos vejo,
quero morrer, e a morte me apavora.
A dor me apraz, e rio-me, chorando:
não quero a morte, a vida não desejo...
Eis o estado em que estou por vós, Senhora.
Que poema lindo.
ResponderEliminarÉ, de facto, um poema lindo. Cumprimentos.
EliminarÉ, de facto, um poema lindo. Cumprimentos.
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