“UM EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO E
AMOR À HUMANIDADE!”
Aos 38
anos, ALBERT SCHWEITZER surpreendeu a família, os amigos e a comunidade académica
da Europa. Doutor em filosofia, teologia, medicina e música, o professor alemão
deixou para trás uma posição confortável e segura na Europa, em 1913, e seguiu
para a vila de Lambaréné, na África Equatorial Francesa (hoje Gabão).
Lá iria
construir um hospital para a população, tão necessitada como em qualquer outra
colonial europeia. Trinta e nove anos depois de sua partida, em 1952, Schweitzer
receberia o “Prémio Nobel da Paz”, não apenas pelo imenso trabalho assistencial que
desenvolveu, mas também por seus elogiados estudos e concorridas conferências
alertando sobre o perigo das armas nucleares.
Com o
dinheiro do prémio, Schweitzer construiu uma colónia para leprosos perto de seu
hospital.
Schweitzer era
também um exímio organista. Foi um dos melhores intérpretes de Bach.
Tinha com
a religião uma relação conturbada. Para ele, o maior problema era a forma com
que o Evangelho era pregado pela Igreja: "Os nativos têm ânsia de
religião, não de uma religião formal, mas da religião do amor."
Após a
sua morte, em 1965, na sua amada vila de Lambaréné, seu maior legado seria o
exemplo de seu trabalho missionário e a crença de que "um dia a Humanidade
vai perceber que a destruição de vidas é incompatível com a Ética".
Schweitzer é um exemplo de
determinação e amor à humanidade.
ALBERT SCHWEITZER (Alemanha, 1875 - Gabão, 1965)
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