Sobre o Gafanhoto e o Grilo
A poesia da terra jamais cessa:
Quando todos os pássaros languescem ao sol ardente,
E se escondem nas frescas árvores, uma voz corre
De cerca em cerca ao redor do prado recém-ceifado;
É o Gafanhoto - ele rege
A luxúria do verão, - nunca finda
Suas delícias; pois, quando exaurido em alegria,
Repousa sob alguma boa erva daninha.
A poesia da terra jamais cessa.
Numa solitária noite de inverno, quando a geada
Traz o silêncio, do fogareiro sibila
O canto do Grilo, sempre mais quente,
E semelha alguém perdido na sonolência,
O do Gafanhoto entre as verdejantes colinas.
Quando todos os pássaros languescem ao sol ardente,
E se escondem nas frescas árvores, uma voz corre
De cerca em cerca ao redor do prado recém-ceifado;
É o Gafanhoto - ele rege
A luxúria do verão, - nunca finda
Suas delícias; pois, quando exaurido em alegria,
Repousa sob alguma boa erva daninha.
A poesia da terra jamais cessa.
Numa solitária noite de inverno, quando a geada
Traz o silêncio, do fogareiro sibila
O canto do Grilo, sempre mais quente,
E semelha alguém perdido na sonolência,
O do Gafanhoto entre as verdejantes colinas.
John
Keats (1795-1821), poeta inglês.