Teixeira de Pascoaes (1877-1952)
nasceu em Amarante, Portugal.
Poeta, escritor, ensaísta, advogado, foi um dos iniciadores do movimento poético-filosófico denominado Saudosismo.
Foi director da revista “A Águia”, que se tornou órgão do movimento da “Renascença Portuguesa”.
Algumas das suas obras: Embriões, Vida Etérea, As Sombras, Cantos Indecisos, A Arte de Ser Português, Dois Jornalistas.
Escreveu, também, as biografias romanceadas de São Paulo, São Jerónimo, Santo Agostinho e Napoleão.
Em 1828, publicou a autobiografia Livro de Memórias.
Teixeira de Pascoaes foi o poeta maior da “Renascença Portuguesa”.
Poeta, escritor, ensaísta, advogado, foi um dos iniciadores do movimento poético-filosófico denominado Saudosismo.
Foi director da revista “A Águia”, que se tornou órgão do movimento da “Renascença Portuguesa”.
Algumas das suas obras: Embriões, Vida Etérea, As Sombras, Cantos Indecisos, A Arte de Ser Português, Dois Jornalistas.
Escreveu, também, as biografias romanceadas de São Paulo, São Jerónimo, Santo Agostinho e Napoleão.
Em 1828, publicou a autobiografia Livro de Memórias.
Teixeira de Pascoaes foi o poeta maior da “Renascença Portuguesa”.
Fernando Pessoa escreveu sobre Teixeira de Pascoaes:
“A Saudade é para ele uma “religião” pátria, de origem ao mesmo tempo pagã e cristã, que projectou poeticamente em um “panteísmo transcendentalista.”
“A Saudade é para ele uma “religião” pátria, de origem ao mesmo tempo pagã e cristã, que projectou poeticamente em um “panteísmo transcendentalista.”
Palavras de Teixeira de Pascoaes:
"Sim, a Palavra
é uma Criatura; tem, portanto, a sua anatomia e a sua psicologia, dignas do amor, do respeito e carinho que merece tudo o que vive."
Delírio
Não posso crer na morte do Menino!
E julgo ouvi-lo e vê-lo, a cada passo...
É ele? Não. Sou eu que desatino;
É a minha dor sofrida, o meu cansaço.
Delírio que me prendes num abraço,
Emendarás a obra do Destino?
Vê-lo-ei sorrir, de novo, no regaço
Da mãe? Verei seu rosto pequenino?
Mistério! Sombra imensa! Alto segredo!
Jamais! Jamais! Quem sabe? Tenho medo!
Que vejo em mim? A treva? A luz futura?
Ah, que a dor infinita de o perder
Seja a alegria de o tornar a ver,
Meu Deus, embora noutra criatura!
E julgo ouvi-lo e vê-lo, a cada passo...
É ele? Não. Sou eu que desatino;
É a minha dor sofrida, o meu cansaço.
Delírio que me prendes num abraço,
Emendarás a obra do Destino?
Vê-lo-ei sorrir, de novo, no regaço
Da mãe? Verei seu rosto pequenino?
Mistério! Sombra imensa! Alto segredo!
Jamais! Jamais! Quem sabe? Tenho medo!
Que vejo em mim? A treva? A luz futura?
Ah, que a dor infinita de o perder
Seja a alegria de o tornar a ver,
Meu Deus, embora noutra criatura!
Teixeira de Pascoaes
Quanto sentimento, amigo!
ResponderEliminarSeus escritos, como sempre, me encanta!
Parabéns e sucesso!
Saudações literárias,
Simone Guerra