INGMAR
BERGMAN
(Suécia,
1918 - 2007)
***
Filho de um clérigo,
Ingmar Bergman fez filmes cheios de imaginário religioso, que paradoxalmente
expressam um universo ateu e sem amor. Toda a obra de Bergman pode ser vista
como uma autobiografia da sua psique.
Dividindo o seu trabalho
entre o palco e o ecrã, Bergman introduzia por vezes o teatro nos seus filmes
como metáfora do dualismo da personalidade. Pelo menos cinco dos seus filmes
têm lugar numa ilha, uma área circunscrita como palco.
O tema das suas primeiras
obras é a luta dos adolescentes com um inflexível mundo adulto.
Os efémeros dias de Verão
suecos banhados pelo sol, os únicos períodos de felicidade antes da invasão de
um Inverno de descontentamento, são capturados calorosamente em Um Verão de Amor (1950) e Mónica e o Desejo (1952).
in “Dicionário de Cinema”
Sem comentários:
Enviar um comentário