GUSTAV VON
KOENIGSWALD
(Alemanha, 1902 – 1982)
Paleontólogo
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Foi Professor Emérito e
ex-presidente de Paleontologia da Universidade de Bonn. Seu principal interesse
reside na evolução de mamíferos, especialmente nos dentes. Durante vários anos,
ele trabalhou no Hessische Landesmuseum em Darmstadt na distribuição e ecologia
de mamíferos do Pleistoceno.
in “Paleoentomologia forense”
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OS
DENTES DO DRAGÃO
Durante toda a sua vida, o
Prof. Koenigswald, percorreu o mundo – quando não tinha de se ocupar com a sua
cadeira de antropologia na Universidade de Utreque – em busca do «primeiro
homem».
Foi em Hong-Kong, em 1935,
que um farmacêutico o interpelou nestes termos:
- Se o ilustre mandarim
estrangeiro quiser honrar a minha humilde loja, mostrar-lhe-ei verdadeiros
dentes de dragão. Essas ossadas de monstros pré-históricos garantem a saúde e a
virilidade. Basta triturá-las, para fazer farinha muito fina, e misturá-la nos
alimentos.
Os «dentes de dragão»
eram, afinal, de um orangotango, mas, entre eles, o professor viu um dente que
não pertencia a qualquer das espécies animais conhecidas.
Comprou-o, trouxe-o
consigo e estudou-o: pertencia a um ser intermediário entre o macaco e o homem,
mas, sem dúvida, maior do que o macaco.
Entregou-se a pesquisas, e
os sábios chineses, por ordem de Mao, deram prosseguimento às suas
investigações. Foi a vitória: o Dr. Pei-Wen-Chung apresentou, em 1957, numa
conferência de imprensa, um maxilar que tinha pertencido a um antepassado comum
ao homem e ao símio. O ser a quem tinha pertencido aquele maxilar devia ter,
pelo menos, três metros de altura.
Certos sábios pensam que
estes pré-humanos devem ter vivido até épocas históricas, até cerca de há
quatro ou cinco mil anos. Seriam eles os gigantes que encontramos nas lendas de
todos os pontos do globo?
Tendo dado origem aos dois
ramos, homem e macaco, era preciso encontrar o «ramo homem».
in “História da Magia do Ocultismo e das Sociedades
Secretas” – Danielle Hemmert e Alex Roudene
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