Lili Marlene
Em frente
ao quartel, diante do portão
havia um poste com um velho lampião
Se ele ainda lá estiver
havia um poste com um velho lampião
Se ele ainda lá estiver
Queremo-nos reencontrar
Queremos junto à sua luz ficar
Como outrora, Lili Marlene.
Queremos junto à sua luz ficar
Como outrora, Lili Marlene.
Nossas duas sombras pareciam
uma só
Todos percebiam o amor que tínhamos
E toda a gente ficava a contemplar
Quando estávamos junto ao lampião
Como outrora, Lili Marlene.
Todos percebiam o amor que tínhamos
E toda a gente ficava a contemplar
Quando estávamos junto ao lampião
Como outrora, Lili Marlene.
Gritou o sentinela para avisar
Que soou o toque de recolher
Um atraso pode- te custar três dias
Companheiro, já estou indo
E então dissemos adeus
Como gostaria de ir contigo
Contigo, Lili Marlene
Que soou o toque de recolher
Um atraso pode- te custar três dias
Companheiro, já estou indo
E então dissemos adeus
Como gostaria de ir contigo
Contigo, Lili Marlene
Teu belo caminhar
Ele ilumina tudo na noite
Mas há tempos esqueceu-se de mim
E, se algo de mau me acontecer
Quem vai estar junto ao
lampião
Contigo, Lili Marlene?
Contigo, Lili Marlene?
Do alto céu, das profundezas da terra
Surge-me como em sonho teu rosto amado
Envolto na névoa da noite
Será que voltarei para o nosso lampião
Como outrora, Lili Marlene?
Surge-me como em sonho teu rosto amado
Envolto na névoa da noite
Será que voltarei para o nosso lampião
Como outrora, Lili Marlene?
Hans Leip era soldado. Escreveu a letra em
1915, na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial, inspirado na despedida da
sua namorada Lili, duvidando da possibilidade de se voltarem a encontrar.
A interpretação de
Marlene Dietrich popularizou a composição, traduzida para mais de 40 idiomas.
Imagem: Marlene Dietrich (1901-1992), pintura de Nara Rocha, Porto Alegre, Brasil.
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