Foi
poeta, tradutor e professor.
Aos dezasseis anos publicou o seu primeiro poema na revista “Lluvia de Rosas”.
Colaborou com poemas e artigos de crítica em diversos jornais e revistas.
Publicou, em 1961, Nimbos, a sua obra mais importante, um livro fundamental da poesia galega moderna, que contém o célebre poema “Penélope”, no qual o autor faz uma reflexão sobre a Galiza e o seu destino histórico.
Foi homenageado, em 2014, no “Dia das Letras Galegas”.
Aos dezasseis anos publicou o seu primeiro poema na revista “Lluvia de Rosas”.
Colaborou com poemas e artigos de crítica em diversos jornais e revistas.
Publicou, em 1961, Nimbos, a sua obra mais importante, um livro fundamental da poesia galega moderna, que contém o célebre poema “Penélope”, no qual o autor faz uma reflexão sobre a Galiza e o seu destino histórico.
Foi homenageado, em 2014, no “Dia das Letras Galegas”.
Palavras de Xosé María Díaz Castro:
“Creio que a
poesia é uma actividade puramente artística, que constitui a forma mais perfeita
de expressão dos seres humanos e as suas relações. Isto implica sempre beleza e
emoção estética:estes dois conceitos são essenciais.”
Penélope
Un paso adiante i outro atrás, Galiza,
i a tea dos teus soños non se move.
A espranza nos teus ollos se esperguiza.
Aran os bois e chove.
Un bruar de navíos moi lonxanos
che estrolla o sono mol coma unha uva.
Pro ti envólveste en sabas de mil anos,
i en soños volves a escoitar a
chuva.
Traguerán os camiños algún día
a xente que levaron. Deus é o mesmo.
Suco vai, suco vén, ¡Xesús María!,
e toda cousa ha de pagar
seu desmo.
Desorballando os prados coma sono,
o tempo vai de Parga a Pastoriza.
Vaise enterrando, suco a suco, o Outono.
Un paso adiante i outro
atrás, Galiza!
Xosé María Díaz Castro
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