COMÉRCIO
DE ESCRAVOS
Compra e venda de pessoas
para trabalhos forçados, praticada inicialmente na antiga África.
O comércio de escravos e a
própria escravatura eram vitais para a economia do Egipto, Babilónia, Grécia e
Roma.
Durante a Idade Média, a
escravatura tornou-se menos comum na Europa Ocidental, mas continuou a ter
grande importância no mundo árabe.
No século XV, o comércio
de escravos foi retomado em larga escala pelas potências europeias, cujos
barcos traziam grandes carregamentos de escravos negros da África Ocidental,
para irem trabalhar nas suas colónias do Novo Mundo.
Pensa-se que pelo menos 12
milhões de escravos foram trazidos de África à força.
Devido aos esforços de
William Wilberforce, o comércio de escravos foi proibido no Império Britânico
em 1807; em 1833 foi proibida a própria escravatura.
Nos Estados Unidos, os escravos
foram finalmente emancipados pelo presidente Lincoln em 1865.
Não obstante, pensa-se que
em todo o Mundo há ainda 200 milhões de pessoas que vivem e trabalham em condições
próximas da escravatura.
*
BARCO
NEGREIRO
Um em cada cinco destes escravos
vendidos em África morria a bordo dos barcos que os levavam para a América, amontoados
de forma desumana e acorrentados para evitar que se amotinassem.
in “Dicionário Essencial”
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