sexta-feira, 5 de maio de 2017

MADRIGAL

 
 
 
 
MADRIGAL

 
Antiga forma lírica usada a primeira vez pelos poetas italianos do século  XVI.
De inspiração amorosa e tom delicado, gozou durante muito tempo da preferência dos versejadores palacianos. Os próprios Petrarca e Boccaccio cultivaram o Madrigal, ainda na fase quase obrigatória do verso decassilábico rimado, e então constando de dois ou três tercetos seguidos de um ou dois dísticos.
Em França foi do particular agrado de Marot e, mais tarde, de Voltaire.
Com a sua chegada a Portugal (século XVII), teve em Faria e Sousa o poeta que mais se lhe aplicou, a ponto de nos ter deixado duzentos Madrigais. Mas outros poetas portugueses fizeram uso do Madrigal, tais como Silva Alvarenca, Filinto Elíseo e António Feijó, por exemplo, este último através do Madrigal Excêntrico, publicado nas suas “Líricas Bucólicas”.

 
in “Literatura”

Imagem: Livro VIII de Madrigais (1638). É uma raridade, até ao presente  só foram encontrados dois exemplares completos, um em York (Inglaterra) e outro em Bolonha (Itália).

 

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