ANGELINA VIDAL
(Lisboa, Portugal, 1853 -1917)
Poetisa, ficcionista, professora
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Foi propagandista das ideias republicanas e dos direitos dos operários, nomeadamente das mulheres operárias.
Foi-lhe recusada a pensão a que tinha direito por morte do marido (1894), pelas suas actividades políticas de combate à Monarquia. Só em 1917 lhe seria finalmente concedida pelo governo republicano poucos dias antes da sua morte.
Trabalhou como jornalista, como tradutora e como professora.
Dedicou-se também à poesia e à prosa e escreveu várias peças de teatro, quase todas representadas. Ganhou dois prémios internacionais. Discursou em comícios, escreveu artigos e realizou conferências propagandeando a causa republicana.
Não se considerando feminista, defendia a emancipação das mulheres que só poderia acontecer pela educação e pelo trabalho. Não se afastava, no entanto, da ideia do papel primordial da mulher como mãe. Após o 5 de Outubro manteve-se sempre ao lado dos operários desiludidos com a política republicana. Colaborou em diversos jornais e revistas.
in”DGLAB”
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