ÁLVARO BENAMOR
(Lisboa,
Portugal, 1907 – 1976)
Actor, encenador, professor
Actor, encenador, professor
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Estreou-se aos 21 anos, ainda estudante, na comédia “Os Três Ratões”, com a Companhia Rey Colaço Robles Monteiro, instalada na altura no Teatro da Trindade.
Especializa-se
nos papéis de “galã”, tendo participado em peças dos mais variados e
prestigiados autores.
Considerado
um dos actores mais cultos no teatro português – estuda grego para melhor
compreender os clássicos – foi um dos grandes intérpretes de Gil Vicente e um
actor muito apreciado, graças à sua elegância e à sua dicção.
Foi
director da rubrica “Teatro das Comédias”, na Emissora Nacional, professor de
Arte de Representar e Encenação no Conservatório Nacional e, depois de um
estágio na RAI, em Milão, realizador da RTP, na qual inaugurou o programa de
Teatro em 1957.
Defensor
de um teatro “poético e moralizante”, sonhava com o projecto de realizar teatro
ao ar livre, nas épocas de verão, para as grandes massas populares, à margem
daquilo a que chama “teatro burguês e comercializado”.
A
partir de 1964, passa a encenar a Companhia Nacional de Ópera.
Pisa pela última vez os
palcos na peça Play Strindberg: A dança da morte em doze assaltos”, de
Friedrich Durrenmatt, na Casa da Comédia em 1972.
in “Teatro Nacional D.
Maria II” (excertos/adaptação)
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