JOACHIM DU BELLAY
(França, 1522 – 1560)
Poeta
***
NÃO SENDO O NATURAL SUFICIENTE ÀQUELE QUE EM POESIA
QUER CRIAR OBRA DIGNA DE IMORTALIDADE
Quem quiser voar pelas mãos
e bocas dos homens, deve longamente manter-se em seu quarto; e quem desejar viver
na memória da posteridade, deve como em si mesmo morto transpirar e muitas vezes,
e assim como os poetas da nossa corte bebem, comem e dormem a contento, sofrer fome,
sede e longas vigílias. São tais as asas com que os escritos dos homens voam para
os céus.
Tradução: Filipe Jarro
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