O Santo António
Oh moças, andem
ligeiras,
Vão pedir a Santo
António
Que as ponha todas em
linha
No livro do matrimónio.
Oh moças, se querem
noivos,
Vão esta noite à
ribeira,
Que os moços em honra
ao santo
Vão armar uma
fogueira.
Santo António, Santo
António,
Às moças estende a
mão,
Corram moças, vão
depressa,
Façam-lhe uma
petição.
E dá saúde aos
doentes;
Não é muito que
despache
Mil sadios
pretendentes.
Nota: Este
poema está incluído no “Cancioneiro Popular” de 1867, no qual estão coligidos,
por Teófilo Braga, fados, canções de rua, orações, profecias, etc.
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