Malangatana nasceu
em Matalana, Moçambique, no dia 6 de Junho de 1936. Viveu até 5 de Janeiro de
2011.
Foi poeta, actor, artista plástico,
músico, organizador de festivais, dançarino.
Fez tapeçaria, gravura, escultura e
cerâmica.
Realizou
exposições em Moçambique, Portugal, Alemanha, Brasil, Estados Unidos, Índia, Suécia,
Colômbia, etc.
Foi um dos criadores do Museu Nacional de Arte de Moçambique,
e um entusiasta impulsionador do Centro Cultural Matalana, na sua terra natal.
Recebeu o título de “Doutor Honoris Causa” pela Universidade
de Évora e a condecoração, atribuída em 2010 pelo governo francês, de
“Comendador das Artes e Letras”.
A Unesco
nomeou-o “Artista pela Paz"
Amor Verde
Porque o amor não é sempre verde
que bom quando verde é
nem quero que mudes de cor
ó amor verde, verde, verde
ele é tão bom, bom, bom.
Na cama quando passei a primeira noite
senti-me feliz quando corria dentro dela
a lágrima que nos fez amigos infinitos
porque dela veio quem nos chama: Papá e Mamã
o nosso primeiro filho, tão lindo, lindo.
Malangatana, in “Malangatana – Vinte e Quatro Poemas”.
Porque o amor não é sempre verde
que bom quando verde é
nem quero que mudes de cor
ó amor verde, verde, verde
ele é tão bom, bom, bom.
Na cama quando passei a primeira noite
senti-me feliz quando corria dentro dela
a lágrima que nos fez amigos infinitos
porque dela veio quem nos chama: Papá e Mamã
o nosso primeiro filho, tão lindo, lindo.
Malangatana, in “Malangatana – Vinte e Quatro Poemas”.
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