Filomena
Cabral nasceu
no Porto, Portugal, a 3 de Junho de 1944.
Viveu em Angola na década de 60.
Poetisa, jornalista, romancista, tradutora, colabora
em vários jornais e revistas, com destaque para o “Jornal de Letras” e “Letras
e Letras”.
A sua actividade literária no Brasil tem
sido intensa. Participou em diversas Bienais Internacionais do Livro; na Feira
Internacional de Cultura de Brasília; no I Congresso de Literaturas Americanas,
no Rio de Janeiro; em Congressos de Língua e Literatura Portuguesas,
organizadas pelas Universidades de São Paulo, Universidade de Campinas,
Universidade de Pernambuco.
Foi convidada para as Comemorações dos 500
anos da Descoberta do Brasil.
Participou, também, no I Congresso de
Literaturas Lusófonas e no Simpósio Internacional Mulher e Cultura, em Santiago
de Compostela, em Espanha e nos Encontros Internacionais de Poesia em Strugga,
na Macedónia.
Alguns
dos 30 livros publicados: “Sol Intermitente”; “Os Anjos
Andam Nus”; “Maldamor” ; “Prantos”; “Madrigal”; ”Um Amor Cortês”; “Em Demanda
da Europa”; “Mar Salgado”; “Tarde de Mais Mariana”.
Ganhou inúmeros galardões, entre ao quais:
“Prémio Especial de Literatura Portuguesa da Associação Paulista de Críticos de
Artes de São Paulo”; “Diploma de Mérito
Cultural”, atribuído pela Câmara Brasileira do Livro; “World Citizen 2002”,
pelo “American Biographical and
Research Institute”; “International
Peace Prize”, por “The United
Cultural Convention of the USA”
Foi nomeada sócia da "Academia Lusíada
de Ciências Letras e Artes", em São Paulo, Brasil.
Kurikutela
Kurikutela que passas,
Kurikutela me leva,
me leva p'ra ver o mar.
Diz
qu'é azur como o céu
mas não pode acreditar.
Kurikutela, pruquê?
mas não pode acreditar.
Kurikutela, pruquê?
Pruquê não foste parar?
Só quiria ver kalunga
só quiria ver o mar!
Só quiria ver kalunga
só quiria ver o mar!
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