sábado, 29 de março de 2014

Filomena Cabral

 
 

Filomena Cabral nasceu no Porto, Portugal, a 3 de Junho de 1944.

Viveu em Angola na década de 60.

Poetisa, jornalista, romancista, tradutora, colabora em vários jornais e revistas, com destaque para o “Jornal de Letras” e “Letras e Letras”.

A sua actividade literária no Brasil tem sido intensa. Participou em diversas Bienais Internacionais do Livro; na Feira Internacional de Cultura de Brasília; no I Congresso de Literaturas Americanas, no Rio de Janeiro; em Congressos de Língua e Literatura Portuguesas, organizadas pelas Universidades de São Paulo, Universidade de Campinas, Universidade de Pernambuco.

Foi convidada para as Comemorações dos 500 anos da Descoberta do Brasil.

Participou, também, no I Congresso de Literaturas Lusófonas e no Simpósio Internacional Mulher e Cultura, em Santiago de Compostela, em Espanha e nos Encontros Internacionais de Poesia em Strugga, na Macedónia.

Alguns dos 30 livros  publicados: “Sol Intermitente”; “Os Anjos Andam Nus”; “Maldamor” ; “Prantos”; “Madrigal”; ”Um Amor Cortês”; “Em Demanda da Europa”; “Mar Salgado”; “Tarde de Mais Mariana”.

Ganhou inúmeros galardões, entre ao quais: “Prémio Especial de Literatura Portuguesa da Associação Paulista de Críticos de Artes de São Paulo”;  “Diploma de Mérito Cultural”, atribuído pela Câmara Brasileira do Livro; “World Citizen 2002”, pelo “American Biographical and Research Institute”; International Peace Prize”, por “The United Cultural Convention of the USA”

Foi nomeada sócia da "Academia Lusíada de Ciências Letras e Artes", em São Paulo, Brasil.
 

 
      Kurikutela

Kurikutela que passas,
Kurikutela me leva,
me leva p'ra ver o mar.
Diz qu'é azur como o céu
mas não pode acreditar.
Kurikutela, pruquê?
Pruquê não foste parar?
Só quiria ver kalunga
só quiria ver o mar!


Filomena Cabral, in “Muxima”
 



 
 





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