ALBERT
SCHWEITZER
(Alemanha,
1875 - Gabão, 1965)
Médico, filósofo
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Aos 38
anos, Albert Schweitzer surpreendeu a família, os amigos e a comunidade académica
da Europa. Doutor em filosofia, teologia, medicina e música, o professor alemão
deixou para trás uma posição confortável e segura na Europa, em 1913, e seguiu
para a vila de Lambaréné, na África Equatorial Francesa (hoje Gabão).
Lá iria
construir um hospital para a população, tão necessitada como em qualquer outra
colónia europeia. Trinta e nove anos depois de sua partida, em 1952, Schweitzer
receberia o “Prémio Nobel da Paz”, não apenas pelo imenso trabalho assistencial que
desenvolveu, mas também por seus elogiados estudos e concorridas conferências
alertando sobre o perigo das armas nucleares.
Com o
dinheiro do prémio, Schweitzer construiu uma colónia para leprosos perto de seu
hospital.
Schweitzer era também um exímio organista.
Foi um dos melhores intérpretes de Bach.
Tinha com a religião uma relação
conturbada. Para ele, o maior problema era a forma com que o Evangelho era
pregado pela Igreja: "Os nativos têm ânsia de religião, não de uma
religião formal, mas da religião do amor."
Após a
sua morte, em 1965, na sua amada vila de Lambaréné, seu maior legado seria o
exemplo de seu trabalho missionário e a crença de que "um dia a Humanidade
vai perceber que a destruição de vidas é incompatível com a Ética".
Schweitzer é um exemplo de determinação e amor à humanidade.
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Palavras de Albert Schweitzer
"Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros - é a única."
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