NADINE GORDIMER
(Joanesburgo, África do Sul, 1923 –
2014)
Escritora
***
Nadine Gordimer recebeu o “Prémio Nobel da
Literatura” em 1991, chamando, mais uma vez, a atenção para a ignomínia que era
o apartheid, na África do Sul.
Disse, numa entrevista, que o dia em que se
sentira mais orgulhosa na sua vida, não fora quando recebeu o Nobel, mas
quando, em 1986, testemunhara num julgamento, para salvar as vidas de 22
membros da ANC, acusados de traição.
A mãe de Nadine impressionada com o modo
como eram tratadas as crianças negras, abriu uma creche, para dar apoio
gratuito a essas crianças.
Nadine começou a escrever aos 15 anos,
pequenas histórias que publicou com o nome de Face to Face, dez anos depois.
Já tinha publicado treze novelas,
duas centenas de pequenas histórias e diversos livros de ensaio. Está traduzida
em mais de trinta línguas e recebeu numerosos prémios e doutoramentos honoris causa.
A maior parte das leis do apartheid surgiu
com um governo inglês, em 1948, mas os holandeses e alemães que ali se fixaram
eram convictos defensores da supremacia branca. Aqui o fulcro é o mesmo a luta
contra o apartheid, que cujo fim Nadine Gordimer teve a alegria de presenciar
anos depois da escrita do livro A Gente
de July (1981).
in “O Leme”
***
Palavras de Nadine Gordimer
“Os livros não
precisam de pilhas.”
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