terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Maria Braga Horta

 
 

 
Maria Braga Horta (1913-1980) nasceu na Fazenda Boa Esperança, do Arraial de Bom Jesus da Cachoeira Alegre, Minas Gerais, Brasil.

Começou a escrever versos com 12 anos de idade.

Em 1996, publicou o livro de poesia, “Caminho das Estrelas”.  
 
Participou em diversas antologias poéticas.

Ganhou vários prémios, entre os quais, o 1º lugar no “Primeiro Concurso de Poesia da Fundação de Assistência aos Garimpeiros”, atribuído em 1971, na cidade de Brasília.
Os sonetos exprimem o ponto alto da sua poesia.
 

Palavras de Maria Braga Horta: 
“Faço versos assim como amor faz ciúme, a árvore faz sombra e dá frutos e flor, como a flor desabrocha irradiando perfume, como a nuvem dá chuva e o sol produz calor. Faço versos porque só meu verso resume os meus sonhos de glória e os meus sonhos de amor e neles me reflito e em seu frágil volume condenso as vibrações.”

 

                            
                                Lirismo

 

Fale um outro poeta mais austero

de temas, em geral, de alto horizonte,

ou imite Camões, Virgílio, Homero,

buscando a inspiração em nobre fonte.

 

Que eu não tento transpor tão longa ponte

e penetrar num mundo tão severo.

Como Kháyyám, Gonzaga e Anacreonte,

só canto o amor, só dele a glória espero.

 

"Ser poeta é ser triste." Esta legenda

vem na fronte do poeta e é como prenda

que lhe fazem as musas no batismo.

 

Desse prêmio, porém, não tive a parte,

e me faltando enredo, engenho e arte,

falo de amor no mais banal lirismo.

   

Maria Braga Horta

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