António Franco Alexandre nasceu
em Viseu, Portugal, em 1944.
Poeta, professor de Filosofia, investigador, é considerado um dos melhores poetas nacionais da actualidade.
Poeta, professor de Filosofia, investigador, é considerado um dos melhores poetas nacionais da actualidade.
Viveu e estudou em França e
nos Estados Unidos.
Foi herdeiro da diferentes linguagens poéticas do Movimento Poesia 61, no qual foram figuras de destaque os poetas Casimiro de Brito, Luiza Neto Jorge, Maria Teresa Horta, Fiama Hasse Pais Brandão e Gastão Cruz.
Esse Movimento foi importante, no surgimento de novos rumos, para a poesia portuguesa, a partir dos anos 60.
Alguns dos livros publicados: “Distância”; “Poemas”; “Quatro Caprichos”; “Visitação”; “Oásis”; “Aracne”; “Duende”.
Recebeu diversos prémios, entre os quais: “Prémio APE de Poesia”; “Prémio D. Dinis”; “Prémio Luís Miguel Nava”; “Prémio Correntes d´Escritas”.
Foi herdeiro da diferentes linguagens poéticas do Movimento Poesia 61, no qual foram figuras de destaque os poetas Casimiro de Brito, Luiza Neto Jorge, Maria Teresa Horta, Fiama Hasse Pais Brandão e Gastão Cruz.
Esse Movimento foi importante, no surgimento de novos rumos, para a poesia portuguesa, a partir dos anos 60.
Alguns dos livros publicados: “Distância”; “Poemas”; “Quatro Caprichos”; “Visitação”; “Oásis”; “Aracne”; “Duende”.
Recebeu diversos prémios, entre os quais: “Prémio APE de Poesia”; “Prémio D. Dinis”; “Prémio Luís Miguel Nava”; “Prémio Correntes d´Escritas”.
Como
posso eu amar-te, se nem sei
Como posso eu amar-te, se nem sei
como à porta te chamam os vizinhos,
nem visitei a rua onde nasceste,
nem a tua memória confessei.
Que vaga rima me permite agora
desenhar-te de rosto e corpo inteiro
se só na tua pele é verdadeiro
o lume que na língua se demora...
Não deixes que te enganem os recados
na infernal gazeta publicados
que te dão já por escultura minha;
nocturno frankenstein, em vão soprei
trombas de criação, e foste tu
quem me criou a mim quando quiseste.
como à porta te chamam os vizinhos,
nem visitei a rua onde nasceste,
nem a tua memória confessei.
Que vaga rima me permite agora
desenhar-te de rosto e corpo inteiro
se só na tua pele é verdadeiro
o lume que na língua se demora...
Não deixes que te enganem os recados
na infernal gazeta publicados
que te dão já por escultura minha;
nocturno frankenstein, em vão soprei
trombas de criação, e foste tu
quem me criou a mim quando quiseste.
António Franco
Alexandre, in “366 poemas que falam de amor”
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