Ferreira de Castro (1898-1974) nasceu
em Ossela, Oliveira de Azeméis, Portugal.
Escritor e jornalista, é um dos autores com mais obras traduzidas em todo o mundo.
A sua escrita manifesta uma inquietação humanista e social, sendo considerado o fundador do neo-realismo literário.
Foi opositor ao regime ditatorial e defensor dos direitos humanos.
Com 12 anos de idade emigrou para o Brasil. Passou a viver no Seringal Paraíso, na Amazónia, onde trabalhou durante 4 anos, em pleno período da borracha, fixando-se depois em Belém do Pará.
A experiência vivida na Amazónia inspirou-o a escrever “A Selva”, a sua obra-prima, traduzida para diversas línguas e adaptada ao cinema.
Regressou a Portugal em 1919.
Escritor e jornalista, é um dos autores com mais obras traduzidas em todo o mundo.
A sua escrita manifesta uma inquietação humanista e social, sendo considerado o fundador do neo-realismo literário.
Foi opositor ao regime ditatorial e defensor dos direitos humanos.
Com 12 anos de idade emigrou para o Brasil. Passou a viver no Seringal Paraíso, na Amazónia, onde trabalhou durante 4 anos, em pleno período da borracha, fixando-se depois em Belém do Pará.
A experiência vivida na Amazónia inspirou-o a escrever “A Selva”, a sua obra-prima, traduzida para diversas línguas e adaptada ao cinema.
Regressou a Portugal em 1919.
Em 1939, fez uma viagem à volta do mundo.
“As Maravilhas Artísticas do Mundo”, publicadas em dois volumes, foram uma das mais importantes obras de Ferreira de Castro.
“As Maravilhas Artísticas do Mundo”, publicadas em dois volumes, foram uma das mais importantes obras de Ferreira de Castro.
Recebeu inúmeros prémios literários nacionais e internacionais.
O Museu Ferreira de Castro está situado em Sintra, onde se encontra o seu espólio particular, artístico e literário, doado pelo escritor ao Povo de Sintra.
Texto autobiográfico de Ferreira de Castro:
“Quando vinha com minha mãe ao mercado de Oliveira de Azeméis, passava por uma meia porta e via lá uma máquina a trabalhar, a tirar o jornal; aquilo parecia-me uma obra de Deus e o meu sonho todo, tinha 9 anos, seria escrever umas coisas para aquele jornal, para a «Opinião». Se alguém podia ter feito a felicidade de uma criança, seria aquele jornal.” (…)
“…Na minha aldeia fiz a instrução
primária; no seringal, lia todos os livros que conseguia encontrar, o que
estava muito longe de ser suficiente. Eu sou autodidacta. Não posso mesmo dizer
que estudei no que isto significa de disciplina, pois tudo o que aprendi, desde
as línguas que me permitissem conhecer o espírito dos outros povos, até à
Sociologia e a Filosofia, que tanto me interessavam, o fiz sem esforço… e
graças a isso, todas as minhas incursões no mundo do conhecimento humano foram
agradáveis em vez de penosas”.
Ferreira
de Castro
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