Amélia Rey Colaço (Lisboa, Portugal, 1898 – 1990).
Actriz, encenadora e empresária
é a mais insigne figura do teatro português do século XX.
Iniciou a sua carreira teatral
em 1917, no Teatro D. Amélia, na peça “Marianela”.
Com Robles
Monteiro, seu marido, formou a Companhia que actuou durante cinquenta e três anos no Teatro
D. Maria II.
Amélia Rey Colaço deu a
conhecer ao público português autores como: Pirandello, Bernard Shaw, Jean Anouilh,
Ionesco, Arthur Miller, Federico García Lorca, Ramada Curto, António Ferreira, Bernardo
Santareno, Eugene O´Neill, José Régio, Virgínia Vitorino, Romeu Correia, Luís
de Sttau Monteiro, Carlos Selvagem, Jean Cocteau, Tennessee Williams, Edward Albee,
Bertolt Brecht, Max Frisch, entre outros.
Contratou os melhores
actores e cenografistas.
Criou espectáculos
ao ar livre, aproveitando os próprios cenários das catedrais, castelos, etc. É de
salientar o espectáculo que, em 1964, organizou no adro do Mosteiro de Alcobaça.Organizou concertos sinfónicos e recitais de poesia e dança.
Alguns dos grandes
sucessos de Amélia Rey Colaço: “Salomé”, Um Marido Ideal”, “Outono em Flor”, “Romeu
e Julieta”, “Visita da Velha Senhora”.
Representou o seu último grande
papel na peça de José Régio “El Rei D. Sebastião”, interpretando D. Catarina.
Após o 25 de Abril de 1974,
incomodada por ser encarada como um símbolo do Estado Novo, suspende a
Companhia. Assume a injustiça com dignidade e discrição.
Palavras
de Amélia Rey Colaço:
“A política dos artista é a Arte”
“A cultura é um bem que não tem preço”
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