Machado de Castro (Coimbra, Portugal. 1731 –
Lisboa, Portugal, 1822).
Foi um dos maiores
escultores portugueses.
Em 1745,
frequentou em Lisboa, a oficina de Nicolau Pinto e depois a de José de Almeida,
que D. João V mandara a Roma. Foi com este escultor que definiu a sua
personalidade artística e técnica.
Em 1756 foi para
Mafra, onde Alexandre Giusti, trazido a Lisboa por aquele mesmo soberano,
dirigia as obras reais do mosteiro joanino, como escultor do rei D. José. Ingressava
assim na “Escola de Mafra”, de estatuária sumptuosa e rica.
Em 1770, chamado a
Lisboa, participa nos trabalhos preliminares da estátua de D. José: foi
encarregado da parte escultórica do monumento, que o ocupou durante quatro
anos. Em 1775, foi solenemente inaugurada pelo rei.
Outro aspecto riquíssimo e impressionante de Machado de Castro e da “Escola
de Lisboa” está nos presépios de
barro policromado, em que competiram todas as melhores oficinas de Lisboa, com
predomínio das do escultor e do seu maior émulo, que foi António Ferreira.
A
repercussão da arte barrista do presépio foi ampla em Portugal inteiro.
Em
Lisboa são da maior grandeza e imponência os presépios saídos da oficina de
Machado de Castro, patentes na Sé Patriarcal e na Basílica da Estrela.
Foi professor na Ordem de Cristo.
Fonte: Enciclopédia de Cultura
Imagem: retrato de Machado de Castro.
Encontra-se instalado no antigo
Paço Episcopal de Coimbra, o Museu
Nacional de Machado de Castro, um dos mais importantes museus de Belas
Artes e Arqueologia de Portugal.
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