CÂNDIDO DE FIGUEIREDO
(Lobão
da Beira, Portugal, 1846 — Lisboa, 1925)
Filólogo,
poeta, escritor e jornalista
Foi um ardente paladino do
português vernáculo, do português livre de neologismos e estrangeirismos. E,
como tal, manteve com regularidade em diversos jornais de Portugal e do Brasil
os tão conhecidos consultórios linguísticos que muito contribuíram para
o prestígio de que gozou junto da opinião pública.
Foi autor de “Novo Dicionário
da Língua Portuguesa”.
A sua acção foi
verdadeiramente notável como lexicógrafo e linguista, a ponto de dever ser
considerado um benemérito da língua, tanto pela divulgação que dela fez em toda
a sua vernacularidade, como da forma como contribuiu para a correcção de erros
vulgares, comuns na ortografia, na prosódia e na sintaxe.
Fundou, em 1908, com
Luciano Cordeiro e outros a Sociedade de Geografia.
Foi Presidente da Academia
das Ciências de Lisboa.
in” Dicionário da
Literatura Portuguesa”
***
Palavras
de Cândido de Figueiredo
“Inclino-me
a crer que a ignorância é a mãe da felicidade.”
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