Maya
Angelou (1928-2014) nasceu em
St. Louis, Missouri, Estados Unidos da América.
Poetisa, escritora, memorialista, historiadora, dançarina, professora,actriz, cantora, foi uma figura importante no Movimento pelos
Direitos Civis na América.
Em 1905, foi membro de “Harlem Writers
Guild”.
Em 2001, foi nomeada uma das 30 mulheres
mais poderosas da América.
Escreveu seis autobiografias. A primeira, I Know Why the Caged Bird
Sings, foi publicada em 1969.
Em 2001, foi homenageada com a “Medalha das
Artes” e em 2006, com a “Medalha Lincoln”.
Em 2011, Barack Obama concedeu-lhe a
“Medalha Presidencial da Liberdade”, a maior honra civil da nação.
Palavras
de Maya Angelou:
“O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro
e torna o presente inacessível.”
Sozinha
Meditando
Noite passadaComo buscar a alma uma casa
Onde a água não é sedenta
E o naco de pão não seja como rocha
A um fato vou me aproximando
Crendo não estar errada
Que ser nenhum
Senão, nenhum
Pode entender estar sozinha.
Sozinha, tão sozinha
Ser nenhum, senão nenhumPode entender estar sozinha.
Certos milionários com
Dinheiro que não usamAs esposas agitadas como o boitatá
Seus filhos cantando choro
Ele e seus médicos caros
Para curar corações de pedra.
Mas ser nenhum
Não, ser nenhum
Pode entender estar sozinha.
Sozinha, tão sozinha
Ser nenhum, senão nenhumPode entender estar sozinha.
Se escutar com atenção
Vou contar o que aprendiNuvens de negras se juntam
E o vento vai fluir
A raça humana em aflição
Eu ouço sua lamúria,
Porque, ser nenhum
Senão nenhum,
Pode entender estar sozinha.
Ser nenhum, senão nenhum
Pode entender estar sozinha.
Maya Angelou
Tradução: Lucas Grosso
Sem comentários:
Enviar um comentário