sábado, 20 de setembro de 2014

Maya Angelou

 
 
 
 

Maya Angelou (1928-2014) nasceu em St. Louis, Missouri, Estados Unidos da América.
Poetisa, escritora, memorialista, historiadora, dançarina, professora,actriz, cantora, foi uma figura importante no Movimento pelos Direitos Civis na América.
Em 1905, foi membro de “Harlem Writers Guild”.
Em 2001, foi nomeada uma das 30 mulheres mais poderosas da América.
Escreveu seis autobiografias. A primeira, I Know Why the Caged Bird Sings, foi publicada em 1969.
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Em 2001, foi homenageada com a “Medalha das Artes” e em 2006, com a “Medalha Lincoln”.
Em 2011, Barack Obama concedeu-lhe a “Medalha Presidencial da Liberdade”, a maior honra civil da nação.
 

 
Palavras de Maya Angelou:

“O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível.”


 
Sozinha

 
Meditando
Noite passada
Como buscar a alma uma casa
Onde a água não é sedenta
E o naco de pão não seja como rocha
A um fato vou me aproximando
Crendo não estar errada
Que ser nenhum
Senão, nenhum
Pode entender estar sozinha.

 
Sozinha, tão sozinha
Ser nenhum, senão nenhum
Pode entender estar sozinha.

 
Certos milionários com
Dinheiro que não usam
As esposas agitadas como o boitatá
Seus filhos cantando choro
Ele e seus médicos caros
Para curar corações de pedra.
Mas ser nenhum
Não, ser nenhum
Pode entender estar sozinha.

 
Sozinha, tão sozinha
Ser nenhum, senão nenhum
Pode entender estar sozinha.

 
Se escutar com atenção
Vou contar o que aprendi
Nuvens de negras se juntam
E o vento vai fluir
A raça humana em aflição
Eu ouço sua lamúria,
Porque, ser nenhum
Senão nenhum,
Pode entender estar sozinha.

 
Sozinha, tão sozinha
Ser nenhum, senão nenhum
Pode entender estar sozinha.

 
 
Maya Angelou
Tradução: Lucas Grosso

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