António Mário Lopes Pereira Viegas
Nasceu
em Santarém em 10 de Novembro de 1948, às 23.30h, meia hora antes do Dia de S.
Martinho.
É
do signo Escorpião no Hemisfério Ocidental e do Rato no Hemisfério Oriental.
Trineto,
por via paterna, do grande Actor Cómico do século XIX Francisco Leoni, Bisneto
de Francisco José Pereira, Republicano, Deputado e Senador por Santarém na
Primeira Assembleia da Primeira República, sendo saneado de Director Geral do
Congresso no 28 de Maio.
Neto
e filho de Republicanos e Anti-Fascistas, duma família paterna toda ligada ao
ramo Farmacêutico.
Neto
por via materna, de um dos fundadores da Amadora, António Cardoso Lopes e
sobrinho, do famoso hoquista Álvaro Lopes (8 vezes campeão do mundo), e
Tiotónio (um dos pioneiros da Banda-Desenhada em Portugal e criador do
semanário “O Mosquito”), e de Augusto Lopes (inventor e criador do sistema do
Cinema foto-sonoro em Portugal), sendo a sua Mãe licenciada em Grego Clássico,
Latim.
Viveu a sua infância e adolescência em Santarém, onde estudou no Liceu
Sá da Bandeira e onde se estreia como Actor e Recitador amador com o Coro de
Amadores de Música, dirigido pelo Maestro Fernando Lopes-Graça, com 16 anos, em
substituição da ex-Actriz e Declamadora Maria Barroso.
Fica
logo com a sua primeira ficha na P.I.D.E.
Não
tem pre-conceitos sexuais. Sendo scalabitano, gosta de touros, cavalos,
mulheres, homens, vinho branco ou tinto, sabe dançar o fandango e já pegou uma
vaca em 1967.
Frequentou
a Fac. de Letras de Lisboa em 1966/67 e 1967/68 e a Fac. de Letras do Porto em
1968/69, onde termina o 3.º ano do Curso Superior de História. Faz parte da
Crise Académica de 1969, como Recitador e Agitador no Porto e em Coimbra.
Nunca
esteve filiado em nenhum Partido ou Clube Desportivo, nem nunca foi convidado
para tal.
Não
tem nenhuma ficha na P.S.P. ou na Polícia Judiciária por actividades ilícitas
e/ou imorais.
É
solteiro e não tenciona casar oficialmente.
É-lhe
retirado o Adiamento Militar, por actividades políticas e é proibido de actuar
como Actor e Recitador quer publicamente, na antiga Emissora Nacional e na
R.T.P.
Os
seus discos de Poesia são proibidos de passar na Rádio, até ao 25 de Abril de
1974.
Cumpre
o Serviço Militar Obrigatório como Oficial entre Outubro de 1971 e Outubro de
1974, tendo a sua Caderneta Militar os mais altos louvores pela disciplina
militar.
É-lhe
dada a especialidade e o curso de Acção Psicológica e Propaganda do Exército
(A.P.S.I.C.), sendo re-classificado quando estagiava na 2.ª Repartição do
Estado-Maior do Exército em 1972. É-lhe dado um cargo de Instrutor de
Combustíveis e Lubrificantes no Quartel do Campo Grande (E.P.A.N.), de onde é
afastado no dia 22 de Abril de 1974.
Assiste
e participa desde as 11H00 da manhã, ao golpe-militar do 25 de Abril, no Largo
do Carmo. Às 19H00 na Rua António Maria Cardoso participa na primeira tentativa
Popular de assalto à sede da P.I.D.E.-D.G.S.
Faz
parte da Extinção da P.I.D.E.-D.G.S. e Legião Portuguesa desde o início de Maio
de 1974 até Outubro de 1974, como Oficial-Miliciano do M.F.A., de onde é
afastado.
Após
proibição em Conselho de Ministros, da peça “EVA PERÓN”, de Copi, (de que era
protagonista e que seria a primeira encenação de Filipe La Féria), em Janeiro
de 1975, sai de Portugal entre inícios de Maio de 1975 até finais de Setembro
de 1975, indo viver para Copenhaga, Dinamarca, desiludido com a situação
política do País.
Como
Independente, participou “de borla” em algumas campanhas e espectáculos ao vivo
e na televisão do P.C.P. (1977), do P.S.R. e da U.D.P., até 1994. Está
arrependidíssimo! Abre uma excepção à U.D.P.
Foi
leitor durante 2 anos (1987, 1988), dos comunicados do dia 25 de Abril de Otelo
Saraiva de Carvalho, quando este esteve preso em Caxias (caso FP25). Não ganhou
nada com isso!
Foi
alcoólico Público e Anónimo, encontrando-se completamente recuperado.
É
Fumador activo e passivo, careca e práticamente cego do olho esquerdo.
Estreia-se
como Actor profissional em 16 de Fevereiro de 1968 no Teatro Experimental de
Cascais. Trabalhou diariamente durante 30 anos no Teatro, Cinema, Disco, Rádio
e Televisão como Actor, Empresário, Encenador e Cenógrafo, com o nome artístico
de Mário Viegas.
Ao contracenar com Marcello Mastroianni em 1994 descobriu que
não conseguiria ser o Maior Actor de Portugal, da Europa e do Mundo, de Teatro
e Cinema; o mais popular Cómico do País e com maior unanimidade; ter um lugar
em Hollywood; representar em francês, espanhol, inglês ou japonês. Desiludido e
revoltado decide encetar a carreira mais fácil, menos efémera e com reforma
assegurada: PRESIDENTE DA REPÚBLICA de Portugal, Açores, Madeira, Macau e
Timor-Leste.
As
Sondagens dão-lhe 93,4% de intenção de voto.
Não
sabe o que quer para o País, mas o País sabe o que quer dele!
Não
quer ser o Presidente de todos os Portugueses!
Tem
como Lemas da campanha a frase de Eduardo de Filippo: “Os Actores vivem a sério
no Palco, o que os outros na Vida representam mal”; e “Nesta Pátria onde a
Terra acaba e o Mário começa!”.
Slogans
da campanha:
“VIEGAS
AMIGO! O MÁRIO ESTÁ CONTIGO!”
“MÁRIO
SÓ HÁ UM! O VIEGAS E MAIS NENHUM!”
“O
MÁRIO QUE SE LIXE! O VIEGAS É QUE É FIXE!”
Foi
agraciado por sua Exª o actual Presidente da República, o Sr. Dr. Mário Soares
com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, sendo pois, Comendador da Ordem
do Infante D. Henrique.
Mário
Viegas
in
“PANCADA DE MOLIÈRE” - Blog oficial da Companhia Teatral do Chiado.
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Palavras de Mário Viegas:
“O Teatro
foi sempre a minha vida e a minha morte"