quinta-feira, 15 de junho de 2017

FEDERICO FELLINI - Cineasta

 
 
 
 FEDERICO FELLINI
(Rimini, Itália, 1920 — Roma, 1993)

 Cineasta

Devido ao seu amor pelo mundo circense, fugiu de casa com apenas 12 anos para se juntar a uma trupe.
Durante a II Grande Guerra, trabalhou como tradutor e argumentista para programas radiofónicos. 
A sua entrada no mundo do cinema faz-se através do seu amigo e actor cómico Aldo Fabrizi, que o contratou para escrever os seus guiões. Em 1944, é apresentado a Roberto Rossellini, que gosta da qualidade dos seus textos e o contrata para argumentista.
Fellini decide então enveredar pela realização: o seu primeiro título será Luzes de Variedades, (1950), que passará praticamente despercebido. Não obstante, Fellini decide arriscar e obtém o seu primeiro grande triunfo com um filme de profundo cunho pessoal que retrata a sua juventude em Rimini, protagonizado por Alberto Sordi: Os Inúteis, vencerá o Leão de Prata do Festival de Veneza e conferirá notoriedade a Fellini.
O seu projecto seguinte será sobre a sua grande paixão, o circo: A Estrada, com Anthony Quinn e Giuletta Masina, conta a história dum grupo de saltimbancos em busca da redenção num mundo que os rejeita. O filme será recebido internacionalmente como uma obra-prima e será premiado com o Óscar para Melhor Filme Estrangeiro, o primeiro de quatro Óscares.
Os restantes serão por As Noites de Cabíria, a história simples, mas bela duma prostituta que sonha com a fortuna, por Fellini Oito e Meio, um retrato da crise criativa dum realizador, e por Amarcord, onde fez uma descrição da Itália dos anos 30.
Pelo meio, ficaram outras obras célebres como A Doce Vida, onde Marcello Mastroianni desempenhou genialmente um jornalista desencantado com a sociedade romana, Julieta dos Espíritos, uma fantasia surrealista sobre uma mulher que teme estar a ser vítima de adultério, e Satyricon, um retrato da decadência do Império Romano.
A Voz da Lua, (1990) foi o seu derradeiro título.
Em 1992, recebeu um Óscar Honorário em reconhecimento pelas suas obras cinematográficas.

in “Infopédia” (excertos)

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Palavras de Federico Fellini

“Para o cinema tudo se torna uma imensa natureza-morta, até os sentimentos dos outros são qualquer coisa de que se pode dispor.”

 

 

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